quarta-feira, 5 de junho de 2013

Prólogo

Saveríada é palavra inventada em meus delírios, é neologismo de minha criação. Saverios é o mais próximo que consegui de helenizar meu basco e amado sobrenome Xavier. Então, uni o termo com o eidos do grego, para conseguir algo como um nome de épico, uma Ilíada, uma Eneida, Lusíada...e saiu a Saveríada.

A Saveríada, assim, será a narrativa das aventuras de Felipe Xavier, herói não tanto nobre quanto atrevido, por entre os reinos e vastos mares da Literatura. Sua espada ele sacará, e encarará os dragões caóticos, os ogros, os vilões e os galãs de novela das oito.

Essa é a narração do pretenso herói de uma nação nova, erguida a ferro e fogo pelas mãos de escravos e trabalhadores. Uma nação que é na verdade várias nações, com várias culturas, com várias línguas. Será ele o herói do Brasil? Dos Brasis? Ou de um dos Brasis?

Só saberemos acompanhando a Xavier em sua jornada, que desde já tem início.

Como todo herói que se preze, talvez Xavier funde uma civilização. Talvez erga ele Novo Reino, e tanto o sublime. Talvez faça calar Alexandre e Trajano pela fama de suas vitórias. Ou talvez nada disso ele faça, e a Saveríada se torne o canto humorístico do bobo da corte, ao som do qual todos respondam com gargalhadas.

Se acaso achas tu, ó leitor, tudo isso muito enfadonho, aconselha-te a Musa: Leia, pegue o que quiser, e parta tu também, para tua própria aventura bibliográfica. A Saveríada te dará os caminhos e as armas, e tu assim farás teu próprio épico. Que nome darias: “Joaniada”? “Pedríada”? “Maríada”? Quando montares o nome, conte-me.

“Invocação às Musas...”

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